Caracterísiticas Gerais Do Município
ARUJÁ surgiu com um simples traçado
de uma estrada vicinal, que saía da Praça da Sé,
passava pelo Brás, Penha, Guarulhos, Bonsucesso, Arujá
até chegar ao Rio de Janeiro.
Esta estrada era usada por tropeiros que se dispersavam
pela floresta à fora, sentido Vale do Paraíba - Rio
de Janeiro. Estes tropeiros eram conhecidos como “faisqueiros”.
Estes “faisqueiros” eram os responsáveis pelo contato com
os índios, extraíam ouro do Rio Jaguari, levando-o
para Bonsucesso e de lá para Guarulhos.
Arujá, no período anterior à
1.700, exibia sua flora e fauna mantidas em seu “habitat” natural.
Não havia nenhuma intervenção urbana, enquanto
que seus caminhos serviam de artérias de seu sistema de habitação
natural.
A descoberta do ouro foi o primeiro passo para
o seu desenvolvimento. Pequena aldeia e depois povoado, não
se sabe ao certo em qual década de qual século aconteceu;
o que se sabe, é que além da extração
do ouro, foi a extração de produtos vegetais como
a madeira, em escala mais acentuada, o passo decisivo de seu desenvolvimento,
pois servia de fonte de energia industrial e doméstica para
São Paulo, em sua fase de urbanização.
A extração desordenada de produtos
vegetais, contribuiu com a primeira devastação vegetal
na região. Conforme investigação, em vários
pontos da mancha vegetal, existiam sulcos retangulares caracterizando
grandes covas, conhecidas como “carvoeiras”. A queima de madeira
em grande quantidade, coberta com capim e terra, com um respiro
numa das extremidades, ficava queimando durante 3 dias ou mais,
transformando a madeira em carvão vegetal.
Assim, no período do século XIX ao
XX, a flora e a fauna foram devastadas quase que totalmente. Enquanto
isso, os próprios canteiros de assentamento das “carvoeiras”
transformaram-se em moradias, inserindo grandes manchas de plantações
de subsistência. Em conseqüência disso, deu-se
a origem de maiores fazendas: cafeeiras, açucareiras, etc.,
contribuindo para o aparecimento das primeiras manchas urbanas,
caracterizando um núcleo de comunidade que se concentrava
na antiga estrada vicinal denominada Arujá-Bonsucesso, também
conhecida como estrada São Paulo-Rio. Naquele período
de povoamento no trecho compreendido ao lado da Igreja Senhor Bom
Jesus de Arujá, logo suas margens foram edificadas, permanecendo
assim até a década de 50 do século XX.
À partir dessa década de 50, surgiram
os primeiros loteamentos na área central, implantando-se
os primeiros condomínios, em 1974 a Prefeitura de Arujá
informatiza-se. Manchas urbanas estabeleceram-se até a década
de 80. Outros empreendimentos envolveram a orla central da cidade
tendendo para a direção norte e leste, sendo que esses
loteamentos pertenciam à classe mais popular. Este avanço
limitou-se no divisor de mananciais e nas superfícies íngremes,
limitada esta orla por uma barreira física.
À partir dos anos 90, além do Centro
Industrial, da arborização, dos Clubes de lazer e
esportes e de dois Golf
Clubes, a cidade toma novo impulso com a implantação
de novos condominios horizontais, aumentando a qualidade de vida,
no setor da comunicação, a cidade possui dois jornais
diários de circulação e distribuição
gratuita em todo limítrofe municipal (Jornal da Cidade e
Jornal de Arujá) .
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